
Bem vindos à mais uma sessão de Lari Card Captors! Hoje teremos o retorno da party à Elphora. O que mudou nesse meio tempo? Como nossos heróis vão se adaptar às mudanças? Será que o plot é realmente um cabaré?!
Descobriremos eventualmente. Não se pode ter tudo que quer na hora, ora pois! Primeiro, temos que passar pela…
Como podem lembrar, terminamos a sessão de ontem num momento importante de definição para nossos personagens. Tinha grito de “pega ladrão”, gente correndo e criança chorando. Mas quem correu? Quem ficou onde estava? Quem chorou? Nosso grupo não foi unânime nessa definição!
Lari, Jorc e Teclis acharam melhor não sair correndo, afinal, se começa o grito e eles correm, é quase que uma morte por sincericídio acidental. Gepeto e Rorick, por outro lado, acharam melhor não pagar pra ver e saíram correndo em direção ao assentamento.
Rorick estava bebendo, inclusive. Não sei quando isso aconteceu, nem como ele conseguiu essa bebida, mas ele tava com uma caneca na mão. E pasmem, isso vai ser importante depois, tá?
Lillian, a ladra em questão, no entanto, era a única que não podia se dar o luxo de ficar parada vendo tudo acontecer. Ela tinha sido reconhecida pelo casal, então tinha que no mínimo despistá-los. Para isso, rolou stealth para ver se conseguia dar o famoso migué e se esconder pelas árvores.
20 natural.
Ela conseguiu fugir de uma forma que o casal que ela tentou roubar começou a se perguntar se tinham realmente falado com a bandida. Com a destreza que só um vinte permite, ela se juntou aos que ficaram atrás e seguiram seu caminho normalmente.
Nossos dois camaradas de martelos grandes se viram separados do resto do grupo, correndo por suas vidas. Imaginem a surpresa deles quando, por nenhum motivo aparente, a turba que os seguia desistiu da perseguição. Quando olharam para trás, eles pareciam trocar olhares preocupados entre si, ocasionalmente olhando pra entrada de Elphora e, ressentidos, fazendo o caminho de volta.
Não deve ser nada de mais, claro. Eles deram uma cansada só!
Com tempo para recuperar o fôlego (e perceber que a caneca misteriosa de um certo alguém parece ter perdido metade de seus conteúdos), a dupla escaneou seus arredores.
Uma muralha grande dividia o que era Elphora do que eram seus arredores. Guardas cercam a entrada pelos dois lados e, espalhados na proximidade, grupos de viajantes e comerciantes que não conseguiram entrada ainda se agrupavam entre árvores e perto da muralha, formando um assentamento improvisado.
Além desses comerciantes, haviam algumas pessoas de aparência duvidosa (usei as mesmas fichas dos bandidos que atacaram eles na sessão quatro) pelos arredores, sem nenhum motivo aparente para estar lá.
Também tinha uma loira misteriosa perto da porta, que parecia ficar de olho na movimentação ao redor, do mesmo jeito que nossos amigos duvidosos. Naturalmente, uma pessoa com segredos e segundas intenções, que deve ser aproximada com bastante cautela e sem revelar suas verdadeiras intenções.
Rorick, com a ajuda da coragem líquida em seu copo, puxou o papo mais aleatório possível. E entendam, não uso aleatório como hipérbole.
Ele perguntou se ela por acaso tinha visto seus companheiros de viagem, em especial a Lillian.
Sendo que ele tinha acabado de se separar deles quando saiu correndo.
Foi um papo interessante, e os dois conseguiram descobrir um pouco mais sobre a Igreja de Hedone antes de entrarem em Elphora oficialmente. A igreja parece ter chegado em Elphora por um ano e tem crescido bastante recentemente. Se quisessem procurar saber mais sobre, provavelmente encontrariam o Padre Akravati no centro da cidade pregando para quem quisesse ouvir.
Depois de um tempo, o resto do grupo chegou no assentamento. A loira apontou para a galera que acabou de chegar, falando algo como “aquela parece a pessoa que você tá procurando” e logo eles se juntaram novamente.
Não antes, claro, de outra mulher misteriosa se aproximar do grupo perguntando por uma pessoa desaparecida. Lillian foi a primeira a pegar o pôster de desaparecido que a mulher carregava consigo. O reconhecimento do indivíduo foi instantâneo.
Clayton estava desaparecido.
O grupo, naturalmente, inundou a mulher de perguntas. Se chamava Claudia e era ninguém menos do que a mãe de Clayton. Ela nunca gostou do fato do filho querer ser um aventureiro, sempre insistindo que assumisse o negócio da família, mas ele nunca a ouvia. Dois meses atrás, tinha desaparecido da cidade sem dar nenhum aviso.
Claudia suspeitava que ele poderia ter inimigos na cidade. Nosso grupo perguntou quem poderiam ser. Ela olha seus arredores antes de responder.
“Vamos conversar num lugar mais… privado?”
Que lugar poderia ser esse, se não a…
Para a felicidade de Rorick, teria a chance de reabastecer a caneca! Chegando na taverna, a mudança era clara: o lugar estava muito mais cheio do que o normal. Alphonse, que normalmente fazia o turno da manhã sozinho, agora estava acompanhado da esposa para tentarem atender à demanda excepcional.
Milagrosamente (não vou deixar eles comendo no chão) eles conseguiram uma mesa junto com Claudia. Agora podiam falar sem restrições.
Durante o último ano, um grupo criminoso liderado por um bandido chamado Punhos de Ferro começou a crescer consideravelmente sua influência sobre Elphora. Eles tinham total comando dos assentamentos de comerciantes e sua presença pela cidade era indiscutível. Pareciam ter ouvidos por todos os lugares…
Claudia tinha a preocupação que Clayton pudesse ter criado inimizade com o grupo do Punhos de Ferro, e por causa disso tenha sido vítima de um ajuste de contas. Não era uma hipótese muito fora da caixinha: Clayton sempre teve um senso de justiça muito forte, poderia muito bem ter tentado intervir em algum momento contra o Punhos de Ferro e ter pago um preço muito alto.
O grupo estava meio intrigado com esse tal Punhos de Ferro. Um dos nossos heróis, que teve a oportunidade de falar com alguém cuja descrição parecia encaixar com o homem misterioso e que não tinha bebido o suficiente para perder o juízo, arriscou um palpite.
Teclis mencionou um homem só. O arregalar dos olhos da mulher em resposta confirmou suas suspeitas.
“Gideon?”
“Por favor, não mencione o nome dele alto assim… isso pode causar problemas para vocês.”
Bingo.
Quanto ao desaparecimento de Clayton, já tinham um ponto de interesse forte para ser investigado: teria Gideon feito algo contra nosso querido NPC? Outros pontos existiam, claro, como a tal da Igreja de Hedone, mas Claudia não parecia ter informações sobre esse grupo. Estava preocupada demais com o sumiço do filho, não podia se dar o luxo de participar dos sermões.
A pedido do grupo, ela deu alguns cartazes com o rosto de Clayton para que eles pudessem procurá-lo também. Ela agradeceu o grupo, pontuando que “se pessoas tão gentis como vocês são aventureiros, consigo entender o porquê do meu filho escolher esse caminho…”. Terminado os papos, ela se despediu, desejando sorte em suas buscas antes de sair da taverna.
E agora, o que fariam?
Rorick, com toda a sua embriaguês, achou que seria uma boa ir perguntar à loira do assentamento se tinham visto Clayton, afinal, “ela parece boa de reconhecer as pessoas, ela reconheceu a Lillian!”. Lari parecia mais interessada em verificar com os seguranças da cidade sobre casos de pessoas desaparecidas.
Talvez esperasse que Lillian viesse com ela, mas a ladina tinha outros planos. Ou melhor, outros planos pareciam estar interessados nela.
Durante a conversa com Claudia, um homem parecia observar a mesa. Lillian o percebeu. Os dois trocaram olhares e ele passou uma mensagem para ela com a língua dos ladrões. Uma única palavra, antes de esconder um pequeno papel entre as caixas que estavam próximas dele e sair do bar.
Audiência.
Lillian levantou-se, fingindo que ia no banheiro e pegou o papel escondido, despercebida por todos. A mensagem era simples.
“Punhos de Ferro está a chamando para uma audiência. Assentamento do sudeste, à tarde. Venha sozinha.”
O que ele queria com ela? Só tinha um jeito de descobrir. Teria que se dividir do grupo e fazer sua própria investigação paralela.
E foi assim que, pela primeira vez nessa mesa, nosso grupo se dividiu! O que será que aconteceu com cada um? Vamos começar com a Lari, que, procurando as autoridades, se encontrou novamente no…
O mercado parecia tão cheio quanto antes. Parece que algumas coisas nunca mudam em Elphora. Lari direcionou sua atenção para o estande que Clayton costumava ocupar. Um novo mercador estava lá, que, depois de interrogado, não parecia saber muito sobre o homem que ocupara seu posto antes. Só sabia o que todos sabiam: era filho de Claudia e desapareceu como vários outros.
Vários outros? Foi aí que Lari descobriu que esses desaparecimentos estavam se tornando um tanto quanto comuns. O poder público já estava sobrecarregado com a quantidade de pessoas que a Igreja de Hedone trouxera à cidade, então quando os desaparecimentos começaram a acontecer eles não conseguiram fazer muito para resolver o problema.
Preocupada, Lari agradeceu a informação e foi para a segunda pessoa capaz de responder suas perguntas. Um guarda se encontrava próximo do estande onde conversava com o homem, então despediu-se do mercador e foi conversar com ele.
O interrogatório foi frustrante. O guarda lhe respondeu de forma protocolar: estavam fazendo o possível para procurar os desaparecidos e nenhum caso estava sendo ignorado. Estavam sobrecarregados, mas a justiça prevalesceria. O que foi estranho é que ele olhava para Lari de uma forma estranha. Não sabia dizer o que ele viu nela, mas o olhar era incômodo.
Não tinha mais informação para tirar do homem, então voltou sua atenção para… um grupo reunido no fundo da praça. Pareciam estar ao redor de um homem vestindo robes azuis largas, que forçava a voz para que fosse ouvido por todos.
O elfo de cabelos loiros e longos entoava palavras sobre como “Hedone era a única deusa” e que “o caminho para a iluminação podia ser alcançado por encontrar o divino no carnal.”
(Foi aqui que os sussurros de “essa porra realmente é um cabaré” foram ouvidos no Discord, mas vou deixar quieto.)
Lari se aproximou do grupo, que pareceu ignorá-la, focados na pregação do padre. Se fossem considerar tudo que ouviram, aquele deveria ser o tal do Akravati. Suas palavras causaram estranheza na aasimar: os seguidores de Hedone nunca foram monoteístas, muito menos eram o tipo de igreja de fazer discursos tão inflamatórios.
Antes que pudesse se aprofundar nesse pensamento, os olhos dela encontraram os de Akravati. Pouco depois, o grupo ao redor dela passou a encará-la também. O padre tomou uma breve pausa antes de continuar seu sermão.
“Hedone é o único caminho para a iluminação.”
Akravati desceu do seu palanque. Lari pensou em sair dalí, mas não o fez.
“Hedone é a única verdade num mundo de deuses falsos.”
Lari sentiu dos olhares ao seu redor sentimentos de raiva. Akravati abria seu caminho por entre a multidão.
“A salvação só virá para aqueles que renunciarem seus falsos deuses e aceitarem Hedone em seu coração”
Distraída pela atenção que recebera (e falhando uma rolagem de percepção), Lari não fez nada para impedir que Akravati chegasse mais perto. Diferente dos seus fiéis, ele não tinha ódio no olhar. Estava estóico.
“Você, jovem aasimar, é capaz de renunciar Aureus e aceitar Hedone como sua salvadora?”
Lari se viu pressionada por uma resposta, mas as consequências de respondê-lo enquanto sozinha e cercada por seus seguidores não pareciam boas. Para sua salvação, ouviu um certo anão bêbado cantarolando sobre “eu vou, eu vou, atrás da loira eu vou, parará tibum parará tibum”.
Era a sua deixa. Afastou-se do grupo com a desculpa de que tinha lugares para ir. Enquanto ia no limiar entre caminhar e corrida em direção aos seus companheiros, ouviu Akravati atrás de si:
“Não adianta fugir. Terás de aceitar sua nova salvadora. Mais cedo ou mais tarde. Por bem ou por mal.”
Gente, entendo que nessa altura do post eu estou fazendo parecer que o Rorick é um mulherengo beberrão, mas prometo que não é o caso. Pra essa sessão, ele só decidiu encher a cara e, por algum motivo que me foge a razão, ele criou uma fixação na loira que estava na entrada no começo da sessão. Na cabeça dele, a mulher era uma identificadora nata de pessoas e certamente ela saberia onde o Clayton foi parar.
Gepeto, Jorc e Teclis o seguiram em parte por preocupação em deixar o amigo sozinho mas também por curiosidade com a tal loira misteriosa. Ela parecia muito bem inteirada com as pessoas do assentamento, em especial com os indivíduos suspeitos que estavam por lá. Talvez ela realmente fosse uma fonte boa de informação.
Ao chegarem no assentamento de onde vieram, infelizmente, a loira já tinha sumido do lugar. Decepcionados mas nunca derrotados, foram para a outra alternativa: perguntar para os guardinhas do assentamento se eles por acaso viram uma loira misteriosa por ali. Os guardas não tinham a menor ideia (o único loiro que conheciam era o Akravati), mas a menção dela pareceu atrair alguns maus olhares de outras pessoas.
Rorick, inimigo da intimidação alheia, foi direto pra quem tava encarando e já puxou papo. Tirou do bolso a imagem de Clayton e perguntou se tinham visto alguém parecido com ele. Os caras responderam que não, o incômodo de ter que ficar repetindo a mesma resposta para pessoas diferentes se fazendo presente.
Então ele perguntou sobre a tal loira. E foi aí que as coisas ficaram meio feias.
“É melhor não ficar correndo atrás dela não, amigo. Se continuar assim, quem vai acabar atrás de você é o Punhos de Ferro…”
Bom, pelo menos confirmaram que ela tá envolvida com o Gideon. Não foi uma interação por nada! Porém, não tinham mais o que fazer ali. Nosso grupo voltou para dentro da cidade, Rorick cantarolando inabalado.
Minha fama de GM sem mapas só cresceu no momento que, depois de acabar a cena do Rorick, eu só deletar os tokens da galera e botar a Lillian no mapa, falando na cara dura que aquele era agora o assentamento do sudeste.
Não consegui nem rodar o mapa 90 graus pra poder ter pelo menos uma novidade. Eu culpo o roll20.
Lillian viu uma cena similar à do assentamento norte (não, não foi porque era o mesmo mapa ok?!). Uma mistura de guardas, comerciantes e mal encarados. Um deles fez contato visual com ela e fez com a cabeça para que ela saísse da rua principal e se juntasse à eles, próxima da muralha.
Lillian se aproximou, perguntando onde era a audiência. Aparentemente não era procedimento comum perguntar isso, então ele ficou meio confuso quando perguntado. No entanto, as instruções eram claras. Pediu para que a seguisse até saírem de vista dos guardas. Quando a mata já era suficiente para que não pudessem vê-los da estrada, o homem foi direto:
“Agora é só botar as costas na parede e fechar os olhos.”
Extremamente confiável.
Lillian não se deixou abalar, mas deixou claro que se alguém encostasse nela tava ferrado. A reação dela fez com que a ficha caísse para o homem que ela era uma estrangeira em Elphora. Ela não conhecia as regras. Depois de quebrar a fachada de cara marrento e jurar de pé junto que “é assim mesmo” e “ninguém vai te encostar não, confia no processo”, Lillian cedeu e seguiu as instruções.
Seus sentidos se aguçaram para além da visão. Conseguia ouvir melhor os pássaros e sentir o frescor no ar que só a natureza conseguia trazer. Nenhum som de passos, o que mostrava que os homens, aparentemente, estavam mantendo suas promessas.
Essa paz continuou por um certo tempo, até que sentiu da parede uma vibração estranha. Ela parecia reverberar pelo seu corpo e até afetar o chão ao seus pés. A terra estava… se movendo? E parecia estar movendo ela também! Sentiu seu corpo se virando e a luz do sol que aquecia sua pele sumiu. Permaneceu nesse escuro, sentindo a terra se mover como se ela estivesse caindo num buraco que estava sendo cavado por forças invisíveis.
Em algum momento, depois de outro movimento de virada, silêncio. O espaço parecia maior do que o que foi usado para transportá-la. Tinha chegado no seu destino? Respondendo sua pergunta, uma voz familiar se fez presente:
“Pode abrir os olhos, garota…”
Tudo indicava que Lillian estava num bunker. A sala estava parcamente iluminada por tochas que pareciam ser feitas de rochas brilhantes. Faz sentido: não seria prudente tochas queimando o oxigênio de um lugar que parecia ser subterrâneo. Os móveis eram poucos. Além de alguns armários, haviam mesas com papéis espalhados por cima e algumas cadeiras espalhadas ao redor.
Sentado numa das cadeiras, olhando para nossa ladina com expectativa, estava Gideon. Uma mão descansava sobre seu joelho. A outra, sobre a cabeça de alguém. Sentada no chão, braços abraçados pela perna de Gideon e também a observando, estava ela mesma: a loira misteriosa!
O que ela tá fazendo aqui? Por que ela tá abraçada no Gideon alá princesa Leia? Qual é o nome dessa criatura?!
Perguntas que não foram feitas pela Lillian, então vocês vão ter que aguardar os próximos capítulos. Ha!
Ele não parecia muito diferente desde a última vez que o viram. Talvez o olhar um pouco mais sério, mas a fisionomia era a mesma. Lillian não esperou o homem começar a falar:
“O que você quer comigo?”
O que Gideon queria era simples. Seu grupo estava crescendo consideravelmente a influência por Elphora e seus arredores, e salvo alguns percalços (alguma coisa sobre disputa de territórios contra os Bandidos da Ordem Negra dois meses atrás, com certeza nada importante), sua influência era muito forte. No entanto, estavam perdendo espaço para a Igreja de Hedone. Estava planejando um ataque contra eles à noite. Teriam a oportunidade perfeita para fazê-lo.
Afinal, à noite a própria igreja faria seu ataque. Moveriam um grupo de fiéis armado em direção a Deiros para por um fim ao culto à Aureus.
Lillian ficou confusa. Por que escolheu o grupo dela para isso? E por que decidiu chamar justo ela para passar a mensagem?
“Não é todo dia que aparece um grupo que consegue acabar com os meus melhores homens! Vocês podem ter esquecido de mim depois desse ano, mas eu não me esqueci de vocês… mas não se preocupem! Águas passadas. E bom, você e eu trabalhamos no mesmo ramo. É mais fácil contatá-la. Alem do mais, não acho que sua amiga aasimar ia aceitar bem a informação que acabei de te passar.”
Gideon não acreditava que Deiros cairia perante o ataque dos fiéis de Hedone. “Eles são mais do que capazes de se defenderem. A sua amiga não tem o que se preocupar.”.
Por fim, a pergunta que não quer calar. Gideon teve envolvimento no desaparecimento de Clayton?
“Não tenho a menor ideia onde o garoto foi parar. Devia estar fazendo suas próprias investigações sobre a Igreja, não tenho dúvida. Ele não é bobo, se fez a igreja de inimigo, é melhor desaparecer do que ser desaparecido.”
Lillian agora sabia algumas coisas importantes. Tinha que relatá-las para o grupo, e logo. Já era tarde, e à noite Deiros seria alvo. Gideon sabia da urgência, demandou uma resposta rápida. Mas, infelizmente, as consequências desse encontro ficarão para a próxima sessão!
Cara, muitas coisas aconteceram. O pior tipo de sessão pra postar é as que tem muito loredump, e essa teve um ano de mudança pra descrever. Esse post demorou bastante para ser escrito por causa disso! Mas, como sempre, foi uma sessão divertida.
Um marco histórico também: a primeira em que o grupo se dividiu! Isso não costuma acontecer nas outras sessões que eu mestro, mas já joguei umas que é cada um em seu tempo.
Ah, vale deixar claro que Lari Card Captors é um nome provisório! Eu só botei ele lá porque o meme foi engraçado demais pra passar batido. Aceito sugestões de nome, DMs abertas!
Antes de me despedir, um anúncio chato: essa mesa vai entrar num hiato de três semanas. Um de nossos heróis tem um familiar humano que precisa viajar a trabalho, então não teremos mesa por esse tempo. Próxima sessão ficará pro dia 28, e o próximo post pouco depois disso!
É isso gente, façam carinho nos seus pets por mim e continuem jogando TTRPGs, eles são legais.